“Nos bairros Novo Jaçanã, Vila Anália, Sarinha Alcântara, Gogó da Ema, Maria Matos (Rua de Palha), Ferradas e Urbis IV já retiramos todo o entulho. O próximo passo será a lavagem e sanitização desses locais”,
Nesta quarta-feira, dia 5, a operação concentrou- se concentrou na remoção de entulho lançados pela população e voluntários, pessoas físicas e jurídicas em pontos isolados como a Rua Fernando Gomes, no Sarinha Alcântara, nas proximidades da Usemi, e no Bairro Banco Raso. Somente na primeira localidade, cerca de 10 toneladas de entulho foram retiradas por uma equipe que atuou por dois dias consecutivos.
“Lá tivemos 14 caçambas, uma retroescavadeira e uma pá carregadeira fazendo a retirada do material descartado pela população”, disse o superintendente de Serviços Públicos, Sousa Lino. Já no Mangabinha, um dos bairros mais afetados pelas inundações do Cachoeira, a Prefeitura removeu 670 caçambas de entulho, porém ainda tem muito trabalho pela necessidade de limpar a lama e a terra carregada pelas enchentes.
“No Mangabinha, cerca de 60 homens estão fazendo a limpeza do rescaldo para posterior lavagem e sanitização, o que esperamos concluir até o sábado, dia 8”, acrescenta. Já na Avenida Ilhéus, uma região da cidade que também sofreu com alagamentos pelas chuvas, outras equipes da Prefeitura e da Biosanear fazem a desobstrução de bueiros e vias por conta do excesso de lama e sujeira trazidas pelas enxurradas.
“Houve a remoção de baronesas e outras plantas aquáticas e detritos na primeira fase. Depois entulhos, lama e terra, seguido da lavagem e sanitização”, acrescenta o superintendente Sousa Lino. “Cerca 40% da cidade foram atingidos. O rio subiu pouco mais de nove metros, sendo a enchente a maior cheia desde a de 1967. Há 54 anos, a área urbana era menor, assim como a população de cerca de 60 mil habitantes. Atualmente, tivemos 2.800 famílias desabrigadas ou desalojadas, uma média de 30 mil pessoas foram atingidas”, finaliza.
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