terça-feira, 30 de março de 2021

Comandante avalia como 'necessária' ação que resultou em morte de soldado, Aspra emite Nota de Repúdio

 

O comandante-geral da Polícia Militar da Bahia, coronel Paulo Coutinho, prestou esclarecimentos sobre a ação da PM na contenção do policial Wesley Soares, morto em uma troca de tiros na noite de ontem (28). Wesley dirigiu-se ao Farol da Barra, em Salvador, aparentando um quadro de surto psicótico e, por volta das 14h, começou a atirar com um fuzil, primeiramente para o alto e, no final da tarde, contra a própria tropa da Polícia Militar presente no local. Houve uma reação, o soldado foi baleado e encaminhado para o Hospital Geral do Estado (HGE), onde acabou morrendo no final da noite.

Segundo o comandante da PM, foram utilizados recursos de uso progressivo da força, no momento da atuação. “A situação não permitia, inclusive pela distância, a utilização de uma pistola de condicionamento. A tropa estava sendo atacada com uma arma de guerra, um fuzil. Efetivamente, é um potencial de letalidade grande. As ações foram desencadeadas com o objetivo de retirá-lo do enfrentamento”. 

O coronel informou também que a PM possui equipe de psicólogos para atender a tropa. “Temos uma equipe de psicólogos e fomos reforçados, recentemente, com 20 psicólogos clínicos para atendimento de policiais militares em todo o estado”. 

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