O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) defendeu nesta quarta-feira (2) que ele não deve ser cobrado por eventuais efeitos colaterais de uma vacina contra a Covid-19. A fala do mandatário vai na contramão de contrato assinado pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) para o desenvolvimento da vacina da Universidade de Oxford (Inglaterra).
No documento, a instituição vinculada ao Ministério da Saúde se compromete a arcar com todos os eventuais danos decorrentes do uso e da administração do imunizante no Brasil. O laboratório AstraZeneca, responsável por produzir a vacina, ficará isento de responsabilidades, ainda segundo o contrato.
Ao chegar ao Palácio da Alvorada, Bolsonaro não se referiu especificamente ao documento assinado pela Fiocruz, mas questionou seus simpatizantes que estavam no local. "Vamos supor que [num contrato sobre fornecimento de vacina] está escrito o seguinte: '[as empresas] nos desobrigamos de qualquer ressarcimento ou responsabilidade com possíveis efeitos colaterais imediatos ou futuros'. E daí, vocês vão tomar essa vacina?"
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