segunda-feira, 13 de maio de 2019

Cortes na Defesa afetam mais a Marinha


Contingenciamento de 44% na pasta atinge construção de corvetas e submarinos; projetos da FAB e do Exército também serão prejudicados
A Marinha será a mais atingida pelo contingenciamento de 44% anunciado pelo governo no orçamento das Forças Armadas, o que afetará projetos estratégicos do setor naval. Um deles é a construção de quatro corvetas que seriam usadas na fiscalização de áreas como o pré-sal e a chamada Amazônia Azul – área que totaliza cerca de 4,5 milhões de quilômetros quadrados. Estavam separados R$ 2,9 bilhões para construir as embarcações, mas a Engepron, empresa de gerenciamento de projetos da Marinha, teve congelados 100% dos recursos previstos neste ano para sua capitalização. Dos R$ 13,1 bilhões do orçamento deste ano das Forças Armadas, foram contingenciados R$ 5,8 bilhões. O Ministério da Defesa ainda discute quanto cada uma das três Forças perderá individualmente. No entanto, já está certo que a Marinha será a mais prejudicada, pois, além de perder os recursos para as corvetas, também ficará sem parte do orçamento destinado para outros projetos, como o da construção de submarinos. O governo afirma que congelamento não é corte e que os valores serão recompostos com a aprovação da reforma da Previdência, que deve dar fôlego para a retomada da economia e, consequentemente, do aumento da arrecadação.
Estadão

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