quinta-feira, 28 de março de 2019

Ministério da Saúde estuda legalizar médicos cubanos que ficaram no Brasil

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse na manhã desta quarta-feira (27/3), durante audiência na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado, que sua pasta pretende legalizar a situação dos cerca de 2 mil médicos cubanos que ficaram no Brasil após Cuba abandonar o programa Mais Médicos, em novembro do ano passado. A medida, explicou, faz parte de uma proposta que deve ser enviada ainda em abril para o Congresso e que pretende alterar a legislação sobre o programa. "Nós devemos ter uma proposta de como que essas pessoas podem se reencontrar com a sua profissão, legalizados, e poder exercer sua profissão, já que eles são muito mais vítimas dessa negociação que foi feita entre países, do que propriamente atores de algum ato que os colocasse dentro do País em situação irregular", disse o ministro aos 20 senadores presentes na audiência pública na CAS. Mandetta afirmou que os cubanos que permanecem hoje no Brasil "numa condição de exilados" trabalham em secretarias de Saúde, atuando como balconistas em farmácias e como agentes comunitários. "Talvez eles possam legalizar sua situação profissional e possam ser, sim, também uma opção de trabalho num país livre e democrático", afirmou. 

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