O senador Romário (PSB-RJ), presidente da CPI do Futebol, disse
que não convocará José Maria Marin para depor em Brasília nem aceitará
que alguém sugira que o ex-presidente da CBF seja enviado pela Suíça
para ser ouvido aqui. Seu temor é de que, ao pisar em solo brasileiro,
Marin se livre de ser extraditado para os Estados Unidos. “Se eu receber
um requerimento para ouvi-lo aqui vou rasgá-l0 em público”.Romário
revelou que a proposta que a CPI fará é de que Marin seja ouvido na
prisão em que está desde o dia 27 de maio. “Vamos montar uma missão e
viajar até Zurique para isso. Mas não queremos que Marin volte ao
Brasil. Sabemos o que vai ocorrer se ele viajar”, disse, sugerindo que
tudo não passaria de uma manobra para conseguir o retorno do dirigente
ao País. “Pode ter certeza de que quem fizer esse requerimento está
recebendo algo por fora”.A situação muda de figura quando se trata de
Marco Polo Del Nero e Ricardo Teixeira, que estão no Brasil – o atual
presidente da CBF não deixa o País desde que voltou às pressas da Suíça
um dia após a prisão de Marin e um antes da votação que determinaria
quem seria o presidente da Fifa. Ele não pôs os pés no Chile durante a
Copa América, não foi ao Mundial Sub-20, ao Mundial Feminino e aos Jogos
Pan-Americanos e também se ausentou do sorteio que definiu a tabela das
Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018 realizado no sábado passado
na Rússia. Tanto Del Nero como Teixeira serão convocados para ir a
Brasília.
Estadão Conteúdo
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