Os rodoviários de transporte coletivo urbano de Feira de Santana começaram greve por tempo indeterminado na manhã desta terça-feira (23). Segundo informações do site Acorda Cidade, os motoristas e cobradores reivindicam a segunda parcela do 13º salário, além dos próprios salários de dezembro e benefícios. Também não foram pagos R$ 300 mil em vales-alimentação e o plano de saúde de dezembro, com vencimento no último dia 15. Com os ônibus nas garagens e com terminais de transbordo fechadas, a população recorre a táxis, mototáxis e até mesmo transporte coletivo. De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Feira de Santana, Alberto Nery, apesar de várias reuniões na última quinta-feira (18), com a participação do Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA), do secretário municipal da Fazenda, Expedito Eloy, e do prefeito José Ronaldo de Carvalho (DEM). Já no domingo, segundo Nery, o prefeito concedeu R$ 500 mil para que as empresas pagarem o 13º salário e o vale dos funcionários. As empresas afirmaram, no entanto, que o valor era insuficiente, já que a quantia necessária está em torno de R$ 1,3 milhão. “Fizemos de tudo para evitar essa greve. Ela não é boa para ninguém. Há 16 meses viemos alertando sobre esses problemas e deixaram chegar a esse ponto. Este é o nosso pior Natal. Quem poderia resolver esse problema não resolveu, que é o prefeito. Não vamos aceitar que os transportes clandestinos assumam o lugar do transporte público legalizado de Feira de Santana”, afirmou o sindicalista José de Souza, em entrevista ao Acorda Cidade.
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