
Segundo a sobrinha de Redilzo, Roqueline Teixeira, cerca de 20 pessoas estavam na porta da casa quando viram o trio passando pelas ruas em frente. "Achamos estranhos aqueles homens passando naquela hora, de boné. Ficamos apreensivos. E logo depois eles voltaram em nossa direção. Todo mundo correu", afirmou ao Correio24horas.
Os três entraram na casa com as armas em punho. De acordo com Roqueline foi um momento de pânico. "Entramos correndo, teve gente se jogando embaixo de cama, se escondendo atrás da tampa do caixão. Eu fui para o banheiro. Minha comadre, que é filha do meu tio que faleceu, disse 'Tenham calma, o que vocês querem?' E eles: 'celular, celular", conta Roqueline.
Um dos homens tentou entrar em um quarto, mas a filha de Redilzo disse que só tinha crianças ali e pediu que eles não abrissem a porta. "Eles então roubaram três celulares e um relógio. E isso com a arma apontada para a cabeça do rapaz que tentou fechar o portão quando eles entraram".
Fugiram andando
Depois do crime, os ladrões foram embora andando. Segundo Roqueline, ninguém atendeu na delegacia e então alguns dos homens que estavam no velório foram até lá. "Disseram que só tinha uma viatura e com certeza não dava mais tempo para alcançar. Acho que depois se envergonharam da resposta e vieram. Bem devagar". A viatura fez buscas mas não localizou nenhum dos suspeitos.
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