A presidente
Dilma Rousseff concluiu nesta quinta-feira (27) uma jornada de reuniões que
durou cerca de seis horas – primeiro com líderes da base aliada no Senado, e em
seguida, com lideranças da Câmara – sobre a realização de um plebiscito para a
reforma política. Os parlamentares deixaram o Palácio do Planalto declarando
apoio à iniciativa. Dilma recebeu pela manhã os presidentes de dez
partidos que compõem a base aliada do governo no Congresso. A partir das 15h15,
reuniu-se com os líderes do Senado e, às 18h30, com as lideranças da Câmara.
Acompanharam a presidente os ministros da Educação, Aloizio Mercadante, e da
Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti.
O plebiscito é a convocação
dos eleitores do país a aprovar ou rejeitar questões relevantes antes da
existência de lei ou do ato administrativo. Assim, a população diz se quer ou
não que ele seja aprovado. O referendo, defendido pela oposição, também é uma
consulta popular, mas é convocado depois que o ato já foi aprovado, cabendo ao
povo ratificar ou rejeitar a proposta.
O líder do governo no
Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), afirmou que caberá à Casa legislativa ajustar
as perguntas da consulta popular. Braga informou haver unanimidade entre os
líderes sobre o procedimento do plebiscito e que os parlamentares farão amplo
debate sobre as propostas.
Já o presidente do
Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou que com o plebiscito será mesmo
possível contornar a regra que obriga as mudanças no processo eleitoral só
valerem se forem aprovadas com ao menos 12 meses de antecedência. Assim, mesmo
que a reforma seja aprovada depois de outubro, para Renan, é possível que as
regras já valham para 2014.
FONTE: G1.COM
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