
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou nesta quinta-feira (4) que não recebeu qualquer comunicação formal sobre paralisações nas rodovias federais, apesar da convocação de uma greve nacional feita por representantes de caminhoneiros.
De acordo com o órgão, o pedido de mobilização não seguiu os requisitos legais. A PRF citou o Artigo 95 do Código de Trânsito Brasileiro, que impede o início de eventos capazes de bloquear ou prejudicar a circulação de veículos e pedestres sem autorização prévia da autoridade responsável pela via.
A corporação afirmou ainda que segue com o monitoramento habitual dos 75 mil quilômetros de rodovias federais, observando o fluxo de veículos e possíveis situações atípicas.
A convocação da paralisação foi impulsionada pela União Brasileira dos Caminhoneiros (UBC). O líder do grupo, conhecido como Chicão Caminhoneiro, chegou a protocolar uma pauta de reivindicações na Presidência da República, acompanhado do desembargador aposentado Sebastião Coelho, pré-candidato ao Senado pelo Distrito Federal.
Em vídeo divulgado nas redes sociais, Chicão pediu que eventuais mobilizações respeitassem a legislação. “Não podemos impedir o direito de ir e vir das pessoas”, destacou.
Apesar da convocação, a adesão foi considerada baixa. Diversas entidades representativas da categoria rejeitaram o movimento, alegando politização da pauta. Entre os críticos, esteve Janderson Maçaneiro, o “Patrola”, presidente da Associação Catarinense dos Transportadores Rodoviários de Cargas (ACTRC), que se manifestou contra a greve nas redes sociais.
Fonte: Voz da Bahia
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