BAHIA: PAULO MAGALHÃES CONSOLIDA SUPREMACIA ENTRE PREFEITOS DO SUL

No xadrez político do sul da Bahia, um nome circula em quase todas as conversas de bastidor: Paulo Magalhães (PSD). Veterano em Brasília, ele conseguiu algo raro na política baiana recente – virou, na prática, uma espécie de deputado federal oficial da região, com trânsito livre em gabinetes, prefeituras e rodas de articulação.
A lista de prefeitos aliados explica o peso que ele ganhou: Itabuna, Coaraci, Buerarema, Itaju do Colônia, Itacaré, São José da Vitória, Pau Brasil, Jussari, Firmino Alves, Almadina e Camacan. É praticamente um consórcio de municípios sob a mesma referência em Brasília.
Não é apenas proximidade política. Magalhães tem entregue o que mais interessa aos gestores municipais:
– obras destravadas,
– recursos encaminhados,
– e emendas generosas para investimentos em áreas sensíveis.
Em tempos de orçamento apertado e queda de receita, qualquer prefeito sabe que um deputado que apenas tira foto em evento não resolve. O jogo hoje é outro: quem libera recurso, manda máquina, viabiliza obra.
É justamente aí que Paulo Magalhães se firma. Prefeitos da região relatam que o deputado tem sido um dos mais eficientes na hora de destravar projetos e acelerar pagamentos de convênios e emendas.
O resultado aparece na expectativa para as próximas urnas: no sul da Bahia, já há quem aposte que o deputado deve sair com uma votação robusta, bem acima da média da bancada baiana, graças ao alinhamento com os prefeitos e ao discurso simples:– pediu, levou; levou, agradece nas urnas.
Com esse arranjo, Paulo Magalhães vai se consolidando como símbolo de longevidade e resistência política: enquanto muitos nomes surgem e desaparecem em uma eleição, ele segue, mandato após mandato, ocupando espaço, acumulando aliados e ampliando o domínio em uma das regiões mais estratégicas do estado.
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