quarta-feira, 27 de agosto de 2025

“É PRECISO DAR UM BASTA NA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER”, ALERTA ANDRÉA CASTRO DURANTE MARCHA LILÁS EM ITABUNA

 

A advogada participou, na manhã de hoje (26), no Centro de Itabuna, de evento que chama atenção para o combate à violência de gênero

Convicta de que a luta contra a violência de gênero precisa ser permanente, a advogada e primeira-dama de Itabuna, Andréa Castro, participou na manhã de hoje (26) da Marcha Lilás pelo fim da Violência de Gênero, realizada na Praça Camacan, no Centro da cidade.

O evento, promovido pela Secretaria de Promoção Social e Combate à Pobreza do município, dentro da campanha Agosto Lilás, reuniu representantes de movimentos sociais, das forças de segurança, autoridades e comunidade para reforçar a necessidade de romper o silêncio e fortalecer a rede de proteção às mulheres.

Andréa Castro destacou que o Agosto Lilás é um momento de mobilização importante, mas o enfrentamento à violência precisa ser constante. “O cuidado com as mulheres tem de ser o ano inteiro. Precisamos de políticas públicas que valorizem a mulher, criem consciência sobre o seu lugar na sociedade e eduquem os homens para a construção de uma cultura de respeito e igualdade”.

Ligação com a causa – Ex-secretária de Promoção Social e Combate à Pobreza de Itabuna, Andréa pontua sua ligação com a causa e o quanto esse tema a sensibiliza. “Sempre tive uma ligação profunda com as causas femininas. Sei o quanto esse tema toca e machuca tantas famílias”, explica. “Já fui secretária da pasta e vi de perto histórias que não podemos mais aceitar. É preciso dar um basta na violência contra a mulher”, alerta a advogada.

De acordo com Andréa, a luta é para romper o silêncio, acolher, proteger e conscientizar a sociedade sobre o respeito às mulheres. Ela destaca dados do Ministério de Direitos Humanos e Cidadania, que apontam que, somente nos quatro primeiros meses de 2024, foram registradas cerca de 500 violações contra mulheres nas sete maiores cidades das regiões Sul e Extremo Sul da Bahia. “De todos esses casos na nossa região, apenas 68 foram denunciados formalmente, “o que revela o tamanho do silêncio e do medo que ainda precisam ser enfrentados”, alerta.

Nenhum comentário:

Postar um comentário