BAHIA: ACM NETO PEDE EXONERAÇÃO DE SECRETÁRIO INDICADO POR MDB DE GEDDEL

O ex-prefeito de Salvador e vice-presidente nacional do União Brasil, ACM Neto, criticou duramente o governador Jerônimo Rodrigues (PT) após a divulgação de imagens que revelam regalias em uma cela da Penitenciária Lemos Brito (PLB), em Salvador. O local, segundo a Polícia Civil, era ocupado por lideranças da facção Bonde do Maluco (BDM) e contava com estrutura de luxo, incluindo uísques importados, móveis planejados e banheiro privativo.
Em vídeo publicado nas redes sociais nesta segunda-feira (21), Neto classificou a situação como um reflexo do fracasso da gestão petista no sistema penitenciário.
“É dessa forma que Jerônimo Rodrigues pune os criminosos na Bahia: com amor, carinho e também com muito luxo”, ironizou.
Segundo as investigações, iniciadas em 2023 pela Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), os detentos tinham acesso a itens como uísque Chivas Royal Salute 21 anos (avaliado em R$ 850), perfumes importados, ventiladores, TV a cabo e colchões especiais. O caso veio a público apenas agora, após a abertura de um inquérito pela Polícia Civil.
ACM Neto também questionou a permanência do secretário da Seap, José Castro, no cargo:
“Por que num Estado onde a gente vê constantemente fuga de presos, como já aconteceu em Feira de Santana, Teixeira de Freitas e Eunápolis, o governador até hoje mantém o secretário?”
O ex-prefeito defendeu mudanças estruturais no sistema prisional da Bahia, com implantação de presídios de segurança máxima e bloqueio total de comunicação externa:
“A Bahia precisa de presídios de segurança máxima, onde o contato com o mundo externo seja bloqueado, inclusive com proibição permanente de celular e, em alguns casos, até da visita íntima”, sugeriu.
Neto ainda atribuiu o episódio ao legado de duas décadas de governo do PT na Bahia:
“Isso aí é o resultado de 20 anos de PT comandando a Bahia e do pior governador da nossa história, que é Jerônimo Rodrigues, que acaba sendo cúmplice do que acontece hoje com a violência no nosso Estado.”
A Secretaria de Administração Penitenciária ainda não se pronunciou oficialmente sobre as declarações.
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