
A partir do dia 14 de junho de 2025, o acesso a estádios brasileiros com capacidade superior a 20 mil pessoas será feito exclusivamente por reconhecimento facial. A medida está prevista na Lei Geral do Esporte, que entra em vigor nesta data, e representará uma mudança significativa na experiência dos torcedores em eventos esportivos de grande porte.
Com a nova regulamentação, bilhetes físicos, cartões magnéticos e senhas tradicionais deixarão de ser aceitos nesses locais. O ingresso será validado unicamente por meio de biometria facial, com a identificação realizada em tempo real nas catracas de acesso, por meio de câmeras instaladas nas entradas das arenas.
Para utilizar o novo sistema, o torcedor deverá realizar o cadastro facial com antecedência, utilizando a câmera frontal do celular em plataforma digital disponibilizada pelos clubes ou parceiros. No dia da partida, o acesso será liberado automaticamente ao se posicionar diante da catraca.
Segundo estimativas, o custo de implementação e operação da tecnologia — incluindo a instalação de equipamentos e manutenção — pode variar de R$ 4 milhões a R$ 9 milhões, conforme o porte do estádio.
Clubes como Goiás e Palmeiras já adotam o reconhecimento facial em seus estádios desde 2022 e 2023, respectivamente. A promessa da tecnologia é agilizar o fluxo de entrada, reduzir filas e reforçar a segurança nos eventos esportivos.
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