O prefeito eleito de Ilhéus, Valderico Júnior (União), criticou a realização do concurso público lançado pelo atual governo de Mário Alexandre.
Durante entrevista à rádio Ilhéus FM, Valderico afirmou que considera o certame precipitado e sugeriu uma pausa de pelo menos três meses para que seu governo avalie o processo junto ao Ministério Público. “Se a gente entender que não coincide com o que pensamos, vamos propor um novo modelo”, declarou, ressaltando que o planejamento deve estar alinhado à sua gestão.
No entanto, o concurso público não é uma questão de escolha pessoal. Ele foi formalizado por meio de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado entre a Prefeitura e o Ministério Público da Bahia (MPBA), sob a coordenação da promotora de Justiça Alicia Botelho Passeggi.
O acordo estabelece um cronograma rigoroso e busca substituir contratações temporárias e comissionadas por servidores efetivos, em conformidade com os princípios constitucionais de legalidade e eficiência.
O processo atende a uma necessidade histórica da administração pública de Ilhéus. A dependência de contratações temporárias e cargos comissionados compromete a eficiência dos serviços municipais e exige uma solução estruturada, já garantida pelo acordo com o MPBA.
O ideal é que o futuro prefeito, que já demonstrou o interesse, se alinhe primeiro com o Ministério Público.
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