Uma única pessoa tem R$ 11,2 milhões esquecidos no Sistema de Valores a Receber (SVR), a ferramenta que mostra os valores que clientes foram deixando para trás nas instituições financeiras do Brasil. A informação foi divulgada pelo Banco Central (BC). Considerando pessoas jurídicas, o valor de resgate mais alto é uma quantia de R$ 30,4 milhões, de acordo com levantamento do G1.
O maior saque feito até agora por uma pessoa física de valor “esquecido” foi de R$ 2,8 milhões, em julho de 2023. Em março de 2022, uma pessoa sacou R$ 1,6 milhão. A terceira maior bolada sacada foi em março do ano passado, de R$ 791 mil.
Entre pessoas jurídicas, o maior saque foi de R$ 3,3 milhões, em março de 2022, seguido por um de R$ 1,9 milhão, em junho do ano passado. Completa o top 3 um resgate feito esse mês, de R$ 610 mil.
Estão disponíveis para resgate no SVR atualmente R$ 8,56 bilhões. O sistema permite verificar se pessoas físicas, mesmo as falecidas, ou empresas têm algum valor “esquecido”em banco, consórcio ou qualquer outra instituição financeira.
A maior parte das pessoas, cerca de 32,9 milhões de pessoas, têm quantias baixas, de até R$ 10, disponíveis para resgate. 931.874 beneficiários têm mais de R$ 1.000,01 para sacar. Outras 5,1 milhões de pessoas têm entre R$ 100,01 e R$ 1.000 esquecidos.
Um projeto de lei que aguarda sanção do presidente Lula (PT) determina que os titulares desses valores terão prazo de 30 dias para fazer o resgate.
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