quinta-feira, 1 de agosto de 2024

ACADEMIA DE LETRAS DE ILHÉUS REALIZA SESSÃO DA SAUDADE PARA SOANE NAZARÉ DE ANDRADE

 

Solenidade será no dia 5 de agosto, segunda-feira

A Academia de Letras de Ilhéus (ALI) realiza, no dia 5 de agosto, segunda-feira, às 18h30min, a Sessão da Saudade em homenagem ao acadêmico Soane Nazaré de Andrade, um dos fundadores da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), falecido em 27 de julho de 2023. A solenidade, aberta à comunidade, será realizada na sede da entidade, situada à Rua Antônio Lavigne de Lemos, 39, no centro histórico.

Sob a presidência do acadêmico Pawlo Cidade, a saudação ao homenageado será feita pelo confrade Josevandro Nascimento, que abordará a vida e a obra de Soane Nazaré, ressaltando os três livros escritos por ele. Nascido em 5 de agosto de 1933, em Uruçuca, à época chamado Água Preta e pertencente ao município de Ilhéus, Soane é filho de Adjovânio Andrade e Selika Nazaré Andrade, tendo como irmãos, Deir, Gilta, Denílson, Vera, Suzana e Antônio.

Os pais mudaram para cidade de Ilhéus quando ele tinha seis anos de idade. Estudou na Escola Afonso de Carvalho e no Instituto Municipal de Ensino Eusínio Lavigne – IME. Em Salvador, no Colégio da Bahia e na Faculdade de Direito da Bahia, onde se formou, em 1953. Casado com Heloisa Cavalcante Andrade, tiveram quatro filhos: Ana Virgínia, Luís Frederico, Soane Jr. e Maria Valéria.

Soane Nazaré foi professor no IME, diretor da Penitenciária do Estado da Bahia; fundador, diretor e professor (Direito Constitucional e Direito Político) da Faculdade de Direito de Ilhéus (FDI); Chefe de gabinete do Ministro das Comunicações, Carlos Simas, de 1968 a 1969; delegado do Brasil na Conferência das Comunicações, em Genebra, Suíça, em 1969.

Fundador da antiga FESPI (Federação das Escolas Superiores de Ilhéus e Itabuna), onde foi o seu primeiro reitor e professor de Direito Constitucional, que originou a Uesc. O campus da atual Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), que completou 50 anos, tem o seu nome. Soane também foi idealizador da Universidade Livre do Mar e da Mata (Maramata), criada em Ilhéus para difundir ideias de preservação ambiental. Tornou-se membro da Academia de Letras de Ilhéus a 25 de junho de 1981, ocupando a cadeira 32, que tem como Patrono Pethion Villar e fundador, Flávio de Paula.

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