quinta-feira, 4 de novembro de 2021

Rui pede cautela e paciência para falar de Carnaval: ‘Não vou arriscar’

 

O governador Rui Costa pediu “paciência e cautela” ao tratar da possibilidade de acontecer o Carnaval no ano que vem, depois de um ano de suspensão. Durante evento na manhã desta quarta-feira (3), o petista afirmou que naturalmente o governo está analisando a possibilidade de realizar festas, incluindo o Réveillon, mas isso depende do número de casos no estado.

“Vou continuar com minha cautela”, afirmou. “Sei que todo mundo está ansioso e angustiado, mas eu não anunciarei medidas que não tenham segurança de que a gente não tenha um novo surto na Bahia. No mês de março foram quase quatro mil mortos e nós não queremos a repetição disso. Não vou antecipar e me arriscar quando os números sinalizam o contrário”, disse Rui.

Nas redes sociais, ele reforçou a mensagem. “É evidente que eu gostaria de anunciar que teremos Carnaval, mas não posso fazer isso se, em 45 dias, os números não caem! Precisamos de cautela e paciência. Sei que estamos cansados, mas não anunciarei medidas que possam fazer a Bahia entrar em um novo surto de coranvírus”, escreveu.

Ele falou também sobre a decisão da prefeitura de Porto de Seguro de suspender a exigência de máscaras ao ar livre. “Cada gestor tem que ter a responsabilidade nas suas decisões. Bahia continua oscilando entre 2,5 e 3 mil casos ativos. Já temos 45 dias com esses números. De um lado, comemorar que não tá crescendo. Do outro, preocupação, porque o número não cai. Como não cai o número de internados na UTI, que tem girado em torno de 200 pessoas. A doença continua circulando entre os baianos. O risco e o perigo continuam”, ressaltou. “Cada um tem que assumir suas eventuais responsabilidades sobre novos surtos”.

Questionado sobre o passaporte da vacina, ele reafirmou a intenção de criar o mecanismo. O decreto que vai exigir que todos que trabalham para o estado, sejam servidores ou terceirizados, está sendo elaborado. “Não podemos correr o risco de quem trabalha para o Estado ser um disseminador da doença. As pessoas quando entrarem em um órgão público, seja escola ou hospital, tem que ter segurança de que não vai sair contaminado com o vírus”.

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