segunda-feira, 12 de julho de 2021

Oeste da Bahia aposta no cacau e tem produtividade 177% maior que média de melhor região do país

 

Jorge Amado foi taxativo: “A melhor terra do mundo para o plantio do cacau”, disse sobre a Bahia. Quando se pensa em cacau por aqui, a mente vai direto ao Sul, mas uma outra região está apostando nessa produção e já apresenta resultados bastante positivos. O Oeste baiano agora abre espaço para o cacau, atingindo uma produtividade 177% acima dos locais com melhores médias do país. Especialistas acreditam que a produção na região pode somar forças para suprir demanda interna e ainda devolver ao Brasil o posto de grande exportador do fruto.

A região Oeste é muito marcada pelo agronegócio. Destaca-se pelo plantio de soja, milho e algodão. Possui projetos em diversas áreas ligadas ao campo, como criação de gado de corte, abatedouros de aves, uma fruticultura estabelecida e em crescimento, dentre outras atividades. Mas, há sete anos, iniciou um projeto de testes com o cacau. Atualmente, seis fazendas fazem experimentos com a planta, totalizando uma área de plantio de 180 hectares.

As áreas plantadas no Oeste ainda estão em fase experimental, mas os resultados impressionam. Em Riachão das Neves, por exemplo, a Fazenda Solaris vem registrando produtividade de 2.550 kg/hectare. A nível de comparação, no Pará, onde atualmente se tem as melhores marcas do Brasil, dados do IBGE de 2019 apontam uma média de 918 kg/hectare.

Ou seja, na plantação experimental da cidade no interior baiano vem sendo alcançada uma produtividade 177% maior do que a média paraense. Já a média de todo o Brasil é de 446 kg/hectare, e a da Bahia de 274 kg/hectare, respectivamente 571% e 930% menores que a média de Riachão das Neves. Fonte/credito: Correio

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