quinta-feira, 10 de junho de 2021

200 animais do lixão, um caso de saúde pública; Ong busca alternativa

 

A situação dos animais que perambulam pelas ruas de Itabuna voltou à discussão. Na manhã desta quarta-feira, dia 09, representantes da Ong Bicharada foram à Prefeitura buscar suporte aos animais abandonados no antigo lixão da cidade, desativado no início de maio.

No local, segundo levantamento da Diretoria de Vigilância em Saúde, é habitado por mais de 250 animais, entre cães, gatos e porcos. A Divisão de Controlo de Zoonoses encontrou 226 cães e planeja realizar a castração desses animais.

Os dirigentes de Ongs querem a participação do poder público. Reivindicam do prefeito Augusto Castro o fornecimento de ração, abertura de processos licitatórios para a compra de mais alimentos para os bichos, além da busca por um local adequado que abrigue os animais deixados pelas famílias de catadores.

Marcela Andrade, presidente da Ong Bicharada, informou que já foram resgatados 48 filhotes de cachorros. A reunião teve a participação da secretária municipal de Saúde, Lívia Mendes, da Diretora de Vigilância em Saúde Maristella Antunes, e do presidente da Fundação Itabunense de Cidadania e Cultura-FICC, Aldo Rebouças.

A situação dos porcos que vivem no lixão de Itabuna é um caso de Saúde Pública. Os animais, criados em meio a toda origem de dejetos, são abatidos e comercializados. A carne não passa por qualquer tipo de inspeção. São dezenas, de vários tamanhos, vivendo em meio a urubus, animais mortos, lixo hospitalar e fezes, sem nenhuma fiscalização. 

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