sábado, 1 de maio de 2021

Justiça decide pela manutenção da prisão preventiva dos assassinos de Pablo Barreto

 

Nesta sexta-feira (30), o juiz Renato Alves Cavichiolo, da comarca de Itabuna, decidiu pela manutenção da prisão preventiva dos quatro envolvidos no assassinato de Pablo Mattos Barreto, ocorrido no Centro de Itabuna, nas imediações do Jardim do O, na tarde de 22 de fevereiro de 2021. (Relembre aqui).

Na decisão, o juiz alerta para a premeditação do crime e para a periculosidade dos quatro envolvidos. Os acusados são Leandro da Silveira Souza, Mário Sérgio Miranda Mota e os policiais militares Danilo Andrade Lima e Yolando Costa Correia Júnior. Parte dos investigados deslocou-se de Vitória da Conquista para Itabuna, para participar do crime. 

De acordo com a justiça, Leandro foi responsável por monitorar a vítima, desde o momento em que ela estava no Shopping Jequitibá, onde trabalhava. Quando Pablo deixou o local, Leandro o seguiu. Durante o percurso, os policiais militares Danilo e Yolando, à bordo de uma motocicleta, emparelharam com a moto de Leandro, que indicou a localização da vítima. 

A partir daí, a dupla passou a seguir Pablo, até que na Rua Isolda Guimarães, no Centro da cidade, em plena luz do dia, executaram a vítima. Ao todo, 13 disparos atingiram Pablo, que morreu no local do crime. 


Mário Sérgio foi o responsável por dar cobertura na fuga dos atiradores, bem como homiziá-los. A justiça entende que "a forma como se desenrolou o crime mostra ação de grupo organizado, especializado, que, em uma análise inicial de todo o conjunto de investigação apresentado, permite a segregação preventiva."

Diz ainda que "é visível nos autos a existência de um grupo, cuja finalidade era para, em plena luz do dia, no centro da cidade de Itabuna, em horário de intenso movimento, assassinar uma pessoa. O contexto indiciário mostra periculosidade a permitir a segregação preventiva, para manter a ordem pública." 

Sendo assim, a justiça determinou a manutenção da prisão preventiva dos envolvidos, entendendo que eles não devem ficar em liberdade durante as investigações. Fonte/credito: Verdinho Itabuna

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