Um grupo de mães do movimento “Volta às aulas Itabuna” esteve nesta segunda-feira, dia 10, na Câmara de Itabuna, para apresentar uma proposta de defesa do retorno das aulas no formato híbrido.
Elas levaram o documento, atendendo a pedido do presidente da Casa. Erasmo Ávila pretende realizar uma audiência pública, com a presença de representantes do Executivo, do Ministério Público, técnicos nas áreas de Saúde, Educação e representantes da sociedade, para discutir o assunto,
“Nosso papel é a intermediação das questões que envolvem a comunidade, levando ao Executivo. Fomos procurados pelas mães e precisamos que os especialistas venham até esta Casa, para encontrarmos uma solução. Porque tudo está sendo aberto e temos que conviver com este ‘novo normal’. Não temos outra saída, as crianças é que mais estão sofrendo neste momento”, afirmou Erasmo Ávila.
O formato híbrido para o retorno, como o nome sugere, prevê que metade de cada turma assista às aulas de forma presencial e o restante de maneira remota. Nos dias seguintes, alterna, possibilitando ao aluno a oportunidade de sociabilizar com os colegas e professores. Itabuna está há mais de quatrocentos dias sem aulas.
A proposta foi apresentada pela advogada Indira Rela, a médica Carolina Barreto, a fisioterapeuta infantil e psicanalista Natália Freire, a neuropsicóloga Daniela Moreira, a dentista Daniele Rocha e a funcionária pública Débora dos Santos.
“Viemos explicar detalhadamente o propósito desse movimento, para que nossa representação, que é a Câmara, entenda o que nossas crianças estão passando. Nosso objetivo é demonstrar que o ambiente escolar é seguro, afirmou Indira Riella. Segundo ela, “a mesma ciência que defende a vacina defende que o ambiente escolar é seguro e o retorno das aulas pode acontecer de maneira imediata”.
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