Após o presidente Jair Bolsonaro dar a entender que a Anvisa atrasaria a análise da vacina produzida pela Sinovac e pelo Butantan, o diretor-presidente do órgão, Antonio Barra Torres, negou a possibilidade, declarando que não vai agir de forma política.
"Isso está previsto no Código Penal em algum lugar. Se estamos concebendo a possibilidade de alguém daqui de dentro, intencionalmente, procrastinar, postergar ou realizar qualquer impedimento para que um medicamento salve vidas. Jamais vou poder cogitar isso. E, se eu tomar conhecimento, tomarei todas as medidas cabíveis" declarou Torres.
Ainda segundo Torres, a origem da vacina não vai ter importância nas análises da agência, que ocorre de forma técnica, o que vai contra o que declarou o presidente, sobre o descrédito da China para com a população brasileira.
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