sexta-feira, 18 de setembro de 2020

Uma chama de esperança – por Dilson Araújo

 

Foto: Reprodução

Em recente conferência com as Câmaras Setoriais do agronegócio brasileiro, inclusive a do cacau, a Ministra da Agricultura, Tereza Cristina, sinalizou na direção daquilo que pode ser o início da resolução de dois dos principais pro- blemas crônicos da lavoura cacaueira do sul da Bahia: O endividamento, consequência direta do terrorismo biológico; e o manejo do sistema cacau-cabruca, hoje impraticável e bem distante de um modelo sustentável.

Ao falar sobre o endividamento, a Ministra mostrou-se disposta a enfrentar o problema a partir de uma solução “específica pro cacau da Bahia”, abordagem diferente daquela até então adotada por algumas lideranças dos cacauicultores grapiúnas que, carentes de força política, profissionalismo e ousadia, não foram capazes de construir e emplacar suas próprias propostas e soluções, limitando-se a pegar carona em renegociações genéricas ou direcionadas a outras culturas e regiões que, por não considerarem as especificidades do caso do cacau, nunca atendiam à maioria absoluta dos inadimplentes, principalmente em razão da ausência de ações conjuntas para o reestabelecimento da produção a níveis sustentáveis.

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