O procurador-geral da República, Augusto Aras recebeu na última quarta (2) um pedido coletivo de desligamento da força-tarefa da Lava Jato em São Paulo.
Sete procuradores argumentaram que deixarão a operação até o final de setembro por conta de incompatibilidade com a atual líder dos procuradores da operação, Viviane de Oliveira Martinez.
Martinez assumiu o comando da força-tarefa em março e desde então já havia passado por situações parecidas. Outro documento mostra que procuradores alegam que a chefe não teve qualquer iniciativa no sentido de chamar reuniões para compreender quais as linhas de investigação que vinham sendo conduzidas, de trabalhar no gabinete em que os demais integrantes da Força-Tarefa trabalham (e que conta com computador e mesa para tanto), e chegou mesmo a retirar parte da estrutura de servidores que existia, à época de sua antecessora, para auxiliar nos trabalhos da Lava Jato".
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