quinta-feira, 27 de agosto de 2020

Miliciano Adriano da Nóbrega não foi executado nem torturado, conclui SSP

Foto: Divulgação
Ac (SSP), concluiu o inquérito que investigava a operação que resultou na morte do miliciano Adriano da Nóbrega.
Em entrevista coletiva foi informado que não houve execução nem tortura durante o confronto do miliciano com os policiais, no dia 9 de fevereiro, em um sítio da cidade de Esplanada, a mais de 100 km de Salvador.
"Através dos depoimentos de testemunhas e dos envolvidos, além dos exames do DPT (Departamento de Polícia Técnica), percebemos que os policiais atuaram na tentativa de efetuar a prisão e acabaram entrando em confronto, após disparos de Adriano", afirmou o diretor do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), delegado Marcelo Sansão.
Sobre as fraturas encontradas no corpo, os peritos concluíram que elas podem ter sido feitas pelos próprios projéteis e que o ferimento na região frontal da cabeça aconteceu depois que ele caiu com os tiros. Ainda segundo a perícia, a distância que separava o ex-agente dos policiais foi de cerca de um metro e meio, o que indica que não foram tiros à queima-roupa.
A operação, que resultou na morte do ex-capitão do Bope, tinha o objetivo de prender o criminoso, foragido há mais de um ano e investigado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro por chefiar uma milícia e fazer parte de um grupo de matadores da comunidade de Rio das Pedras, na Zona Oeste do Rio.

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