
Foto: Elói Corrêa/GOVBA
O Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) conduz uma disputa entre religiosos do Candomblé e da Igreja Católica por espaço na colina sagrada.
De um lado os candomblecistas acusam o padre Edson Menezes de tentar expulsá-los do local. E do outro lado, o líder católico diz receber reclamações de turistas sobre supostas cobranças feitas a turistas pelos rituais.
Segundo a reportagem do Correio publicada hoje (2),a promotora Lívia Vaz participou de uma reunião entre as duas partes no dia 18 de março.
No encontro mediado pela promotoria, participaram o presidente da AFA, Leonel Matos, padre Edson, e representantes da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop), responsável pelo ordenamento de ambulantes na praça.
“O espaço é público e as pessoas que estão ali são sacerdotes tanto quanto ele. Exigimos o respeito devido. Por que o padre Edson quer ocupar o local apenas com a Igreja Católica? Vemos como um caso clássico de intolerância religiosa, de racismo religioso”, afirmou Leonel
O padre diz que tem o interesse de deixar o local em ordem porque turistas reclamam dos valores “exorbitantes cobrados, ameaças em caso de não pagamento e troca de roupas em praça pública”.
“Minha preocupação é com o assédio ao turista e cobrança de um valor exagerado. Existe uma reclamação, eu não acho correto. Eles acham que tem o direito de circular a praça. Claro, a praça é pública. Mas é uma praça localizada em frente a uma igreja", afirma padre Edson.
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