
Foto: Divulgação
Autor da facada no presidente Jair Bolsonaro, Adélio Bispo afirmou durante avaliação psiquiátrica que tentou assassinar o então candidato porque, se eleito, Bolsonaro "entregaria nossas riquezas ao FMI, aos maçons e à máfia italiana".
Adélio Bispo disse ainda que, quando sair da prisão, vai "cumprir sua missão de matar Bolsonaro e também Michel Temer (ex-presidente da República), que também participaria do complô maçônico para conquistar as riquezas do Brasil".
De acordo com o que disse na avaliação, Adélio disse que caso Bolsonaro fosse eleito, seriam mortos "os pobres, pretos, índios, quilombolas, homossexuais, só ficando os ricos maçons dominando as riquezas do Brasil".
O autor do atentado, cometido à faca, na cidade mineira de Juiz de Fora, em 6 de setembro do ano passado. Ele está preso em Campo Grande (MS).
As declarações constam na decisão do juiz Bruno Savino, da 3.ª Vara Federal de Juiz de Fora, que julgou inimputável (impossibilidade de ser condenado) o agressor de Bolsonaro por sofrer de Transtorno Delirante Persistente.
O advogado de Adélio Bispo, Zanone Manuel de Oliveira, afirmou que todas as declarações de seu cliente condizem com o resultado do laudo pela inimputabilidade e a decisão do juiz. "No início, acharam que era lero-lero da defesa a alegação de problemas mentais de Adélio Bispo. Mas hoje está provado que não era", disse.
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