terça-feira, 26 de março de 2019

Investigado na Lava Jato é encontrado morto em Porto Alegre


Sede da Justiça Federal no Paraná, onde tramitam dezenas de casos da Lava Jato
Apontado pelo Ministério Público Federal (MPF) como suspeito de atuar como doleiro da Odebrecht em pagamentos de propinas, Antônio Claudio Albernaz Cordeiro foi encontrado morto em Porto Alegre na tarde do último domingo (24). Conhecido como Tonico, o homem estava na sua casa, na zona sul da capital gaúcha, quando foi encontrado. A Polícia Civil do Rio Grande do Sul suspeita de suicídio. “Todos indicativos do levantamento preliminar apontam para suicídio, não há indicativo inicial de ter sido homicídio”, disse à reportagem a delegada Vanessa Pitrez, diretora do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa. De acordo com Pitrez, um inquérito será instaurado. Tonico já havia sido preso temporariamente em decorrência de investigações da Operação Lava Jato. A primeira vez foi em 2016, parte da fase Xepa. Ele foi solto quatro dias depois por ordem do juiz Sergio Moro, atual ministro da Justiça. Foi a Xepa que desvendou o “departamento de propinas” da Odebrecht. A segunda prisão foi em 2018, parte da operação Câmbio, Desligo, um desdobramento da Lava Jato no Rio, que expôs uma rede de doleiros suspeitos de lavagem de dinheiro. No mesmo ano, Cordeiro foi alvo de um mandato de busca e apreensão na Operação Étimo, no Rio Grande do Sul, que investiga desvio de verbas entre 2000 e 2011. Enquanto o presidente Rodrigo Maia diz que Jair Bolsonaro deve dedicar menos tempo ao Twitter e mais tempo à articulação da reforma da Previdência com o Congresso, o “pitbull” Carlos Bolsonaro foi justamente à rede social defender que o pai deve continuar se comunicando com seu eleitorado pela internet. Na visão do vereador e polemista, quem sugere que Bolsonaro diminua a intensidade nas redes sociais na verdade quer o presidente desconectado do “povo”. “Foi isso (a comunicação via internet) que garantiu sua eleição, inclusive. Em outras palavras, o querem fraco e sem apoio popular pois assim conseguiriam chantageá-lo”, escreveu Carlos.
Folhapress

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