terça-feira, 23 de janeiro de 2018

PF esclarece uso de algemas para transferência de Cabral

Foto: Foto: Cassiano Rosário / Futura Press
Polícia Federal esclarece pedido de explicação do juiz Sergio Moro após o uso de algemas durante a transferência do ex-governador do Rio de Janeiro para o Paraná. Segundo informação dada pela Polícia Federal, no final da tarde desta segunda-feira (22), o uso da algema foi necessário para garantir a segurança da operação.
De acordo com os policiais responsáveis pelo caso, o uso de algemas nos pés e nas mãos é justificado diante da situação ocorrida durante a transferência do Rio para Curitiba, com vários repórteres e fotógrafos que estavam na saída do presídio e fizeram “perguntas que poderiam desencadear em agressão”. Ainda segundo a Policia Federal, “Não é excesso salientar que este núcleo de operações não procura humilhar qualquer preso ou agir de forma abusiva. Pautamos nossa atuação em dados técnicos visando sempre a segurança do preso, da equipe e de terceiros".
Em resposta a Moro, o delegado responsável pelo caso disse que a transferência de Cabral foi realizada desta forma para garantir a segurança da operação. Segundo a PF, o mesmo procedimento foi adotado em situações semelhantes, “não fazendo distinção entre custodiados tendo em vista seu poder econômico ou status social”.
Recambiado para o Paraná 

O Juiz atendeu a pedido do Ministério Público Federal (MPF) e autorizou a transferência de Cabral para o Complexo Médico-Penal de Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, diante da constatação da existência de regalias ao ex-governador em um presídio no Rio de Janeiro.
Após chegar a Curitiba, Cabral foi transportado com algemas nas mãos e nos pés, e na parte traseira da viatura da PF. Além disso, as algemas das mãos estavam presas a um cinto, impedindo a livre movimentação dos braços. O ex-governador é réu em 20 processos e está preso
Após a transferência de Cabral para Curitiba, a defesa do ex-governador disse que vai recorrer à segunda instância da Justiça Federal para derrubar a decisão que permitiu a saída dele do sistema prisional do Rio. Os advogados também classificaram o uso de algemas como “espetáculo”.

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