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De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo, o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) teria discutido com a JBS um projeto de anistia ao caixa dois. O baiano será personagem principal de um dos anexos que executivos da empresa começam a entregar esta semana à Procuradoria Geral da República (PGR) como complementação de seu acordo de delação premiada.
Ainda segundo a coluna, o diretor jurídico da empresa, Francisco de Assis e Silva, diz no anexo que esteve várias vezes com Geddel em Brasília e chegou a entregar a ele o rascunho de um projeto de lei prevendo a anistia, o que livraria vários políticos de punição. Pelo texto, o caixa dois seria tratado como os crimes tributários – que, ao serem confessados, deixam de ser penalizados.
Geddel foi um dos primeiros políticos a vir a público defender abertamente a anistia ao caixa dois. Ele ainda era ministro da Secretaria de Governo de Michel Temer. O peemedebista, no entanto, sempre negou ter a intenção de querer “melar” a Lava Jato.
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