segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Corrupção na Caixa: após delação, situação de Geddel fica mais complicada

Foto: Reprodução
Na edição deste domingo (19) do Fantástico, da TV Globo, foram revelados novos detalhes sobre a ligação do ex-ministro Geddel Vieira Lima com o esquema de corrupção na Caixa Econômica Federal.
Na reportagem, o depoimento do empresário Alexandre Margotto, que foi homologado pelo juiz Vallisney Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília, apontou um suposto envolvimento do empresário Joesley Batista com operações irregulares na Caixa.
Em sua delação, Margotto, que trabalhava diretamente com Lúcio Bolonha Funaro, preso no presídio da Papuda, em Brasília, contou com detalhes como funcionava o esquema de corrupção montado dentro do banco federal. Ele revelou que Funaro tinha grande influência sobre Geddel na Caixa.
"Não faço ideia. Quando eu cheguei no escritório já tinham esse relacionamento. Segundo o Lúcio, ele mandava no Geddel". Ainda em depoimento, segundo Margotto, Funaro relatou ter ganho "muito dinheiro" com desvios operacionalizados por Geddel.
Questionado sobre a divisão da propina, Margotto comentou que era separada com base em percentuais. Segundo ele, a maior parte do dinheiro deveria ir para Eduardo Cunha, o que não impedia de outros políticos também receberem o dinheiro.
O ex-ministro é investigado pela Polícia Federal e pelo MPF sob a suspeita de comandar, juntamente com Cunha, o esquema de corrupção na Caixa. Ele foi alvo da Operação Cui Bono? (a quem interessa?), em janeiro.fonte Radar da Bahia

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