segunda-feira, 23 de maio de 2016

PT baiano só fará aliança com quem votou contra impeachment


Presidente do PT, Everaldo Anunciação
O Diretório Estadual do PT debateu e aprovou no ultimo sabado(21) Resolução Política e de Tática Eleitoral para este ano. Os documentos reafirmam o Programa de Governo Participativo, aliança estratégica com os movimentos sociais, além da manutenção das alianças com os partidos que elegeram o governador Rui Costa e votaram contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). “Está vedada a coligação com os partidos de oposição ao governo do estado e especialmente com os partidos cujos deputados federais eleitos pela Bahia votaram a favor do impeachment”, diz um parágafo da resolução. O partido afirma também que vai contribuir para uma maior atuação da Frente Brasil Popular e consolidar a aliança com a Frente Povo sem Medo. O presidente do PT, Everaldo Anunciação, destaca a unidade partidária reforçada neste encontro, iniciativa importante para enfrentar “a nova hegemonia conservadora que usurpou o poder central”. O partido defende “a solidariedade, o feminismo, a luta antiracista, a sustentabilidade ambiental, o respeito à livre orientação sexual e a liberdade religiosa”. Em relação à disputa eleitoral, a prioridade estratégica é garantir vitórias políticas e eleitorais para o PT em todo o estado.
Neste sentido, as alianças partidárias se darão na mesma linha “da que construímos para as vitórias de Rui e Dilma na Bahia”. O partido ressalta que, “neste ano surgiu uma nova questão, o golpe de estado. E as alianças serão feitas com os partidos cujos deputados do estado votaram contra”. Ainda com relação às eleições 2016, Executiva Estadual tem a tarefa de construir, em conjunto com as direções municipais, estratégias e táticas dialogando com os partidos aliados, nos 35 maiores municípios da Bahia. O PT vai “trabalhar, em especial, a reeleição ou a sucessão nas cidades onde já governamos, bem como nas cidades onde não somos governo e reunimos forças política e apoio dos aliados da base de sustentação do governo Rui”. O encontro teve a presença de representantes dos poderes executivo e legislativo, além de três ex-ministros Jaques Wagner, Juca Ferreira e Miguel Rossetto.

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