quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Novembro Negro leva atividades à Penitenciária Lemos de Brito

Oficinas de dança afro e produção de turbante, grafite, roda de capoeira, corte de cabelo e maquiagem foram algumas das atividades oferecidas para as internas e internos do Complexo Penitenciário Lemos de Brito durante esta terça-feira (24). A ação foi promovida pelas secretarias de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (Justiça Social), Promoção da Igualdade Racial (Sepromi) e de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap), como parte do Novembro Negro.Pela manhã, foram atendidas cerca de 50 internas sentenciadas e apenadas. Cumprindo pena de 23 anos por sequestro e assalto à mão armada, a jovem B.S participou com entusiasmo das oficinas, principalmente a de dança afro, modalidade que aprendeu quando ainda estava em liberdade, no bairro do Curuzu. “Hoje foi um dia muito especial, me senti muito valorizada com essas oficinas. Sou negra, e a dança afro está no meu sangue”.A superintendente de Apoio e Defesa aos Direitos Humanos da Secretaria de Justiça Social, Anhamona de Brito, ressaltou que “é preciso pensar em criar ações contínuas onde o Estado possa levar políticas de qualificação profissional e de valorização das pessoas em situação prisional, de modo a garantir o acesso aos direitos humanos de forma integral”.O encontro também contou com a parceria da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), do Ministério Público Estadual (MPE), da Defensoria Pública do Estado (DPE), da Ouvidoria Geral do Estado (OGE), do Conselho de Desenvolvimento da Comunidade Negra (CDCN) e do Conselho Estadual de Juventude (Cejuve). Também participaram da atividade o ouvidor geral do Estado, Yulo Oiticica, a vice-presidente do CDCN, Mãe Jaciara Ribeiro, e a defensora pública Fabíola Margherita.

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