segunda-feira, 30 de novembro de 2015

ITABUNA: SINDICATO E GOVERNO VÃO DISCUTIR MODELO DE GESTÃO DO SANEAMENTO



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Aumentam os protestos contra tentativa de privatização da Emasa. Prefeito nega intenção
Após diversas manifestações, atos públicos e audiência na Câmara de Vereadores, o prefeito de Itabuna, Claudevane Leite, ficou de discutir com diretores do Sindae, na próxima quarta (2), um modelo de gestão para a empresa municipal de saneamento, a Emasa.

Existe uma intensa mobilização na sociedade local para impedir a privatização dos serviços, conforme proposta por uma empresa que vem elaborando o plano municipal de saneamento.

Durante a apresentação do resumo desse plano, na última sexta, na FTC, o prefeito enviou uma carta na qual descarta a opção por privatizar os serviços. Mas isso não afastou a desconfiança pelo modelo a ser adotado, uma vez que ele pretende realizar uma conferência na próxima sexta (4) para que as entidades participantes possam escolher entre a privatização, a realização de contrato de programa com a Embasa ou a manutenção da Emasa tal como está.

Sem a certeza de que a privatização está descartada, o Sindicato informou que não aceitará a realização da conferência na próxima sexta, até porque não cabe ao plano de saneamento sugerir qual modelo de gestão a ser adotado. Por sinal, durante a audiência na Câmara de Vereadores na última terça ficou claro que a Emasa tem viabilidade para continuar executando os serviços de água e esgotamento no município.

Na mesma ocasião foi feita uma grave denúncia: o plano nada mais é do que uma cópia do que foi elaborado para o município de Rio Grande (RS). Sequer os nomes dos municípios foram trocados. Enquanto isso, a Lei 11.445/2007 exige que a elaboração do plano tenha ampla participação social, mas isso não aconteceu, tanto que várias associações de moradores reclamaram.

Há duas semanas os (as) trabalhadores (as) e diversas entidades de Itabuna promovem manifestações contra a privatização. Na semana passada, além da audiência na Câmara, também houve protesto na Praça Adami, mostrando os prejuízos que a sociedade sofrerá com o repasse dos serviços para a iniciativa privada (aumento de tarifas, queda na qualidade dos serviços e demissões). A Emasa vem sendo alvo do interesse tanto da Odebrecht quanto da Embasa.

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