quinta-feira, 2 de abril de 2015

Projeto de Lídice que garante inclusão do cacau no chocolate ganha força no Senado


Projeto foi debatido em audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE)
Em audiência pública, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado debateu projeto de lei de autoria da senadora Lídice da Mata (PSB-BA) que aumenta o teor de cacau puro nos chocolates e melhora descrição dos produtos derivados do fruto para o consumidor. O encontro realizado nesta quarta-feira (1º), em Brasília, contou com a presença de senadores e representantes das cadeias produtivas do Cacau, do chocolate, além de técnicos da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac) e do deputado federal Bebeto Galvão (PSB-BA). O projeto de Lídice (PLS 93/2015) prevê que a legislação estabeleça o mínimo de 35% de cacau puro nos chocolates produzidos e comercializados em território brasileiro. “Além disso, pretendemos assegurar um direito básico do consumidor: saber exatamente o que está comprando e conscientizado de que está consumindo um alimento funcional”, disse. De acordo com a senadora, a iniciativa visa estimular a cacauicultura brasileira, que beneficia 70 mil famílias. “Isso vai equiparar – em termos de qualidade – o chocolate brasileiro do consumido nos Estados Unidos e na Europa”, explicou. A cadeia produtiva do cacau, incluindo o chocolate, movimenta R$ 12 bilhões por ano no Brasil, que é o terceiro maior consumidor de chocolate no mundo e o quinto maior produtor de cacau, sendo o único país que possui todos os elos da cadeia produtiva, conforme informações da Associação dos Produtores de Cacau. “Nisso, a Bahia tem um grande destaque, pois responde por 60% da produção do país”, disse. Também estiveram presentes na audiência o representante da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), Helington Rocha; Luis Pinto de Oliveira, do Governo do Pará; Guilherme Moura, presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Cacau; José Schneider, da Associação da Indústria e Comércio de Chocolates Caseiros de Gramado (Achoco) e Henrique Almeida, da Associação dos Produtores de Cacau da Bahia (APC).

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