O zagueiro Henrique, do Napoli (Itália), foi a maior surpresa na lista de 23 convocados por Luiz Felipe Scolari para a disputa da Copa do Mundo. O beque de 28 anos acredita que o fato de ser polivalente (além de zagueiro, pode jogar como volante e vem atuando na Itália como lateral-direito) e de já ter trabalhado com o treinador no Palmeiras contribuíram para que ele fosse chamado para o Mundial.
- Acho que foi um pouco de tudo. Trabalhei com o Felipão um ano e meio. Aprendi muita coisa como pessoa também. E, num campeonato de tiro curto como a Copa do Mundo, podem ter lesões. Então o fato de poder fazer três funções, acho que isso facilita - afirmou o zagueiro.
No Palmeiras, Felipão ousou e escalou Henrique como volante na semifinal da Copa do Brasil de 2012, contra o Grêmio. A mudança foi decisiva para que o Alviverde chegasse à final, diante do Coritiba, e depois ao título. Assim, o zagueiro ganhou a confiança do treinador. Mas, mesmo consciente da importância que teve naquela conquista do Alviverde, Henrique diz que passou boa parte das últimas noites em claro, esperando o anúncio desta quarta-feira.
- Eu estava ansioso com o dia de hoje, na expectativa, não estava dormindo direito, não estava legal por conta dessa expectativa de que eu pudesse representar a Seleção. Eu sabia da dificuldade que ia ser, por causa dos outros nomes, Dedé, Réver, Marquinhos, Miranda.
Apesar de ter sido o último nome escolhido por Felipão, como o treinador revelou na coletiva depois do anúncio, Henrique diz que vai buscar seu espaço.
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