quarta-feira, 11 de setembro de 2013

INVASÃO DO PRÉDIO DA SECRETARIA DE SEGURANÇA DA BAHIA


  • O subsecretário de Segurança Pública da Bahia, Ari Pereira, fez disparos de arma de fogo para dispersar integrantes do MST que haviam invadido o prédio da secretaria em Salvador
               O subsecretário de Segurança Pública da Bahia, Ari Pereira,  defende a instituição de invasão.
O secretário de Segurança Pública da Bahia, Maurício Barbosa, defendeu a reação e os disparos com arma de fogo feitos, na manhã desta terça-feira (10), pelo subsecretário Ari Pereira contra integrantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) que invadiram a recepção do prédio-sede do órgão, em Salvador.
Em fotos divulgadas pelo MST, Pereira, aparece com uma arma em punho. Após o conflito, uma cápsula foi recolhida pelos sem terra. Uma marca de tiro ficou na parede. Instituições e autoridades se manifestaram e cobram a exoneração do subsecretário pelo governador Jaques Wagner (PT).
Em nota, a SSP confirmou o disparo. "Após tentarem tomar a arma de um soldado da guarda, já iam subir as escadas de acesso aos outros pavimentos, quando foram impedidos por um disparo de advertência", diz a nota.
O secretário defendeu a ação. "Não podemos aceitar nenhum tipo de tomada do prédio que representa e simboliza a segurança pública do nosso Estado sobre qualquer pretexto", disse Maurício Barbosa, em entrevista à Rede Bahia de Televisão, nesta quarta-feira (11).
Os disparos feitos pelo subsecretário também foram apontados como necessários pelo secretário de Segurança Pública. "De fato, nós tivemos que apelar para o uso de armas de fogo, em detrimento às inúmeras pessoas que entraram aqui com foice e facão na mão, deliberados a tomar prédio. Temos que salvaguardar a segurança de nossos servidores", afirmou.
Sobre a reivindicação dos sem terra –que pedem celeridade e rigor as investigações da morte do líder do movimento, Fábio do Santos Silva, morto em Iguaí, em abril--, o secretário garantiu que um inquérito está aberto a investigando o caso.
"Estamos bem avançados, mas temos decisões judiciais, do Ministério Público a cumprir", alegou Barbosa.

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