O longa baiano A
Coleção Invisível, premiado em Gramado, e que estreia no circuito nacional nessa
sexta-feira (6), é protagonizado pelo ator Vladimir Brichta e traz no elenco o
saudoso Walmor Chagas em seu último trabalho. O filme do diretor francês
radicado na Bahia Bernard Attal, marca uma despedida e um início. Esse é o
último longa do ator Walmor Chagas, que recebeu o prêmio de melhor ator
coadjuvante em Gramado pela atuação, e o primeiro drama em que Vladimir
Brichta ocupa o papel principal.
O filme fala
de grandes temas, como beleza e arte, decadência, amor, família e
autodescoberta. A história é uma adaptação de um conto do escritor
austríaco Stefan Zweig, passado originalmente na Alemanha em crise na década de
1920, para a realidade atual da zona cacaueira baiana . Zweig viveu no Brasil
entre os anos 30 e 40.
A película foi
gravada em Itajuípe e Salvador e recebeu o Prêmio de Melhor Filme pelo
Júri Popular no Festival de Gramado 2013. No mesmo festival, Walmor Chagas (em
homenagem póstuma) e Clarisse Abujamra foram premiados como Melhor Ator e
Melhor Atriz Coadjuvante. Além de Gramado, o filme também levou o prêmio de Melhor
Filme no Fest-In de Lisboa.
É GRANDE A EXPECTATIVA EM ITAJUÍPE
O filme conta a
história de uma família dona de loja de antiquário. A crise leva Beto (Wladimir
Brichta) a Itajuípe à procura de coleção de gravuras adquirida pelo
colecionador Samir, interpretado por Walmor Chagas. Último papel de Walmor
antes de morrer, em janeiro, Samir é pressionado pela esposa e a filha Saada
(Ludmila Rosa) a não fazer negócio. Em Itajuípe, é grande a expectativa pelo
lançamento do filme. Além de Brichta, Walmor, Clarissa, o filme tem no elenco
Conceição Senna (Dona Iolanda), Ludmila Rosa (Saada), Clarisse Abujamra (Dona
Clara), Frank Menezes (Néemias), Wesley Macedo (Wesley) e Paulo César Pereio
(locutor de rádio).
Com Tribunadabahia

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