terça-feira, 20 de agosto de 2013

GOL TERIA DISCRIMINADO CRIANÇA DE 3 ANOS DURANTE VOO

A coreógrafa Débora Colker e sua família passaram por momentos de constrangimento após o embarque em um voo da Gol na tarde desta segunda-feira (19)
. Quando voltavam de Salvador para o Rio de Janeiro, a tripulação da aeronave exigiu um atestado com especificações da doença de seu neto, de apenas três anos, que possui epidermólise bolhosa, uma doença genética não contagiosa.
O avião decolou com uma hora e meia de atraso, somente após a chegada de um agente da Polícia Federal (PF) e de um médico da Infraero.Segundo ela, a tripulação queria que sua família saísse do avião. Tentaram convencê-la a sair junto com o seu neto e sua filha, Clara, mãe da criança. Débora diz que o menino já viajou para vários lugares de avião, inclusive para o exterior, e que nunca ocorreu algo parecido.

— Foi uma atitude preconceituosa, discriminatória. Um total despreparo. Depois de um tempo tentando nos tirar do avião o médico da Infraero chegou e perguntou: 'Que doença é essa?'. Dissemos que era epidermólise bolhosa. Ele então confirmou para o comissário que a doença era essa e que não havia problema. Mesmo assim, ele exigiu o atestado. O médico então teve que fazer um atestado em um papel qualquer. Do O globo

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