Considerado como um dos mais respeitados nomes da comunicação baiana por
seu trabalho e ética, o radialista Orlando Cardoso Melo nasceu em Itabuna em 25
de Agosto de 1942, filho de Odon Ferreira Melo e Helena Cardoso Melo, que
chegaram a nossa região nos anos 40, quando nasceu o grande comunicador.
Orlando Cardoso é filho, do meio, de uma prole de oito irmãos, entre
eles, Osvaldo Cardoso que foi um grande seresteiro, já falecido. Filho de pai
alagoano e mãe sergipana, seu pai em Itabuna foi guarda municipal e pequeno
comerciante de secos e molhados, proprietário de uma “vendinha”. Orlando ainda
criança, não dando certo em Itabuna o seu pai transferiu sua família para uma
rocinha na cidade de Una, onde moraram por pouco tempo, em seguida, seus pais
resolveram morar em Ilhéus de onde retornaram a Aracajú e depois novamente a
Itabuna, desta vez, fixaram residência na “Fazenda Amaralina”, rodovia
Itabuna/Itajuipe, numa região denominada “Boqueirão”.


Nos seus 50 anos de comunicação, Orlando Cardoso também teve uma breve
passagem pelos microfones da rádio Jornal de Itabuna, a convite do então
diretor, radialista e jornalista Waldeny Andrade, isso, sem deixar a Difusora.
Antes de ingressar no rádio Orlando Cardoso trabalhou “No Camiseiro” loja de
etiqueta que pertencia ao empresário Odorico Manezes, pai do publicitário
Gerson Menezes, quando foi convidado a prestar serviços como vendedor na loja
“Os Gonçalves” que na época, estrategicamente, instalada na Avenida do cinquentenário
era a grande coqueluche da sociedade regional. Neste local o radialista ganhou
popularidade e conheceu sua colega Josélia, que mais tarde passou a ser a sua
companheira do seu segundo casamento. União que gerou mais duas filhas (sendo
uma adotiva) além das duas do primeiro casamento, que já lhe renderam quatro
netos.
“...fui vereador por duas gestões e não gostei da experiência; mas vocês
da imprensa quando se referem a mim, ressaltam a minha honestidade, de quando
fui vereador; digo sempre que honestidade não merece aplausos; Ser honesto é
obrigação; O vereador está apenas cumprindo sua obrigação, o seu dever...
Ninguém nasceu para ser desonesto, ladrão, bandido; O homem nasceu para ser a
imagem e a semelhança de Deus; Então deve ser correto... mesmo tendo nossos
pecados, nossas falhas, os nossos tropeços... é, realmente, o que eu sou na
vida... dentro da Câmara de Vereadores, graças a Deus nunca negociei um voto,
Tive propostas, tive ofertas, mas refutei todas elas... E tenho orgulho em
dizer, se hoje, alguém tiver comprado Orlando Cardoso, ou dizer, como vereador,
mesmo com um saquinho de pipocas, pode declarar que eu tornarei público dentro
de meu programa”!
Joselito dos Reis Santos
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