Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
O Ministério Público (MP), e a Polícia Federal (PF), estão investigando o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun (MDB-MS), braço direito do presidente Michel Temer, por envolvimento com uma suposta organização criminosa que fraudava registros sindicais no Ministério do Trabalho.
A PF solicitou autorização para cumprir os mandados de busca e apreensão nos endereços de Marun e de sua chefe de gabinete, Vivianne de Melo, entretanto, a Procuradoria-Geral da República entendeu que, por ora, não havia provas de que o emedebista integrava a organização criminosa.
O ministro d Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, relator das investigações da Operação Registro Espúrio, concordou com o posicionamento da PGR, porém destacou trechos que reforçam suspeitas sobre Marun, no despacho da última sexta-feira (29), que afastou do cargo o ministro do Trabalho, Helton Yomura.
A PF e a PGR indicaram ainda que materiais apreendidos anteriormente pela Registro Espúrio, como mensagens de celular, dizem que Marun "se vale de sua força política para solicitar concessões de registros das entidades [sindicais] de seu interesse".
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